segunda-feira, julho 11, 2011


Pirâmide Ana Mãe Barbosa

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Professor e a aprendizagem hoje.

Hoje, o conceito de professor mudou muito, ele já é visto sob uma ótica diferente, é visto como educador, não mais aquele que detém a informação, mas o elemento capaz, que auxilia o aluno na construção do conhecimento. O educador é o professor reflexivo, aquele que busca seu constante aperfeiçoamento e preocupa-se com a própria formação de forma contínua, para que possa contribuir com seus alunos na descoberta de conhecimentos que os habilitem a ser autônomos e críticos. Com isso sua responsabilidade se torna maior, pois as grandes facilidades oferecidas pela tecnologia nos apresentam alunos detentores de informações atualizadas, o que nem sempre é possível ao professor, pois suas atribuições muitas vezes o impossibilitam de acessar os canais de informação disponíveis.
Apesar da disponibilidade de acesso às informações, está afeta ao professor a preparação de seus alunos para enfrentarem as mudanças que ocorrem no mundo globalizado, principalmente neste início de século, quando vislumbramos avanços extraordinários em todas as áreas, o que exige do homem sua evolução no mesmo ritmo para que possa buscar sua autonomia num espaço competitivo, onde a é fundamental estar centrada no conhecimento e na capacidade de acompanhar as mudanças.
É nesse momento que floresce a figura do professor reflexivo, elemento que, desde o início da sua formação, questiona o quê e o porquê das coisas, inconformado pelo simples fato de não ser possível que tudo aconteça sempre da mesma maneira sem nunca haver alguém capaz de interferir nessa trajetória com o intuito de mudar, transformar, fazer novo, revolucionar e melhorar.
Portanto acredito que nessa trajetoria faz-se necessario desacomodar, é muito dificil, pois requer trabalho, dedicação, pois é um momento de busca, e mais o professor reflexivo preocupa-se não só buscar, mas dividir o que aprende com os colegas educadores e seus educandos.
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sábado, julho 09, 2011


PROFESSOR

Não há receitas para ser um “bom professor” ou uma “boa professora”,
há inúmeras possibilidades de ser docente.
Uma docência que se faz “artista”
pode ser aquela que assume o seu trabalho
como um processo de ir e vir,
de rascunhar, rabiscar, voltar a desenhar-se.
Um trabalho sobre si mesmo que não se faz sozinho.
As relações intersubjetivas são fundamentais para a formação docente.
Não há estética de si mesmo na solidão.
A formação docente é uma ação compartilhada com pares,
grupos diversos (dentro ou fora da escola).
Olhar a docência esteticamente, como uma “obra de arte” é,
de alguma forma, assumir que a cena docente é feita de dificuldades,
dissonâncias, resitências, frustrações,
erros, acertos, mudanças de rumo,
dúvidas, incertezas, conquistas, sucessos.


LOPONTE, 2007



Quando pergunto aos estudantes do curso de
História da Educação sobre suas
experiências escolares, eles sempre
destacam o papel de algum professor
que os levou a enxergar a realidade
com outros olhos, que lhes transmitiu
paixão por aprender, que gostava de
tudo que fazia, que mantinha uma
relação personalizada. Os outros
professores caíram em
esquecimento, assim como as
matérias que eles ensinaram. O
tipo de professor da pergunta.


Fernando Hernández

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AVALIAÇÃO CONFORME HERNANDEZ E OUTROS TEÓRICOS.



O processo avaliativo em Artes Visuais deve ser realizado de forma processual e mediadora, onde sejam contempladas várias etapas de cada ação da Proposta Triangular trabalhada. Para isso, o diálogo entre a arte/educador e os estudantes é fundamental, para que estes possam acompanhar e participar ativamente desse processo, sugerindo também novos direcionamentos para o mesmo. Sobre isso, os PCNs para o Ensino Fundamental, nos orientam sobre a participação dos estudantes no processo de avaliação, quando sugere:


Dessa forma, podemos concluir que, pelo diálogo, novas construções vão sendo erguidas, possibilitando ampliação dos processos de correlação artística e estética; e possibilitando também a ampliação na forma de conhecer e perceber sua própria produção e a produção do outro. Também os PCNs nos esclarecem sobre a avaliação em Artes quando apresenta a concepção de avaliação. Principalmente no que se refere à avaliação como elemento para repensar e propor novas ações para o estudante. Mas, é preciso considerar a avaliação como instrumento que leve o educador a repensar sua prática, “é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. Paulo Freire


Nesse sentido, rever todo o processo de avaliação adotado pode levar o arte/educador a propor e ressignificar os caminhos planejados, adotando novos percursos ou seguindo e avançando no percurso escolhido, a partir da reflexão sobre o que foi ensinado, como foi ensinado e como os alunos aprenderam. Segundo os PCNs, a avaliação que o educador faz do processo pode levá-lo a observar seu modo de ensinar e a criar novas estratégias e novas orientações didáticas para a sua prática.


Hernández alerta que não basta o tema ser "do gosto" dos alunos. Se não despertar a curiosidade por novos conhecimentos, nada feito. "Se fosse esse o caso, ligaríamos a televisão num canal de desenhos animados", explica. Por isso, uma etapa importante é a de levantamento de dúvidas e definição de objetivos de aprendizagem. O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões. Todo o trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela escola e pode ou não ser interdisciplinar. Antes, defina os problemas a resolver. Depois, escolha a disciplina. Nunca o inverso.


A conclusão pode ser uma exposição, um relatório ou qualquer outra forma de expressão.


É importante ainda frisar que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Os projetos são apenas uma delas. "É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações", explica Hernández.






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ARTE E OS ADOLESCENTES E JOVENS

"O professor precisa entender os pensamentos, angústia, anseios, valores e preferências de sues alunos adolescentes e jovens, assim conhecendo-os na sua realidade, ao planejarmos nossas aulas, com conteúdos direcionados a estes, será produtivamente absorvido e de real aprendizagem". Na opinião de Furtado.


O sujeito tem sua própria história e é a partir dela que reflete a realidade. Assim, para que ocorram mudanças, determinadas historicamente, mas como processo subjetivo, não basta o processo de assimilação através da linguagem e do pensamento (entendidos como sendo sempre mediados pelos sentimentos), seria simplista afirmar que a apropriação das determinações por parte do sujeito, a sua apreensão racional, é suficiente para a ocorrência do processo de re-significação, ou de transformação dos sentidos.(FURTADO, 2001).

A partir da vivência dos alunos jovens, que nesta fase estão construindo sua identidade pessoal e também preocupada com sua inserção na sociedade, ocorrendo, neste momento, grandes transformações, tanto física, quanto de liberdade de escolhas e a sua própria visão de mundo. Neste momento no Ensino de Arte, deve-se explorar o máximo do potencial de seus alunos adolescentes e jovens, levando-os a realizar descobertas sobre o mundo que o rodeia e a si próprio, possibilitando novas experiências, desenvolvendo aptidões onde lhe darão segurança sobre si para enfrentar o mundo dos adultos.
Entender os adolescentes e jovens no seu contexto é estar diante de vários desafios, idéia de beleza ditada pela mídia, consumismo exagerado de produtos, vícios, descriminação, necessidade de se afirmar em um grupo, de sentimentos confusos, sensibilidade aos extremos, regras a serem quebradas, questionam normas e valores.
Ao contextualizar a Arte entre adolescentes e jovens, mostrando que ela está inserida no cotidiano e faz parte do processo histórico de cada povo refletindo padrões sociais, sentimentos, informações por meio de diferentes linguagens Artísticas, resultando em trabalhos artísticos expressivos, de forma mais prazerosa e cheia de vivências pessoais, onde se posicionará de forma crítica sobre seu trabalho e de seus colegas.



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CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Plano de Aula
Disciplina:
Planejamento Educacional em Artes
Professora Formadora: Andrea Hofstaetter
Tutoras: Patrícia Vianna Bohrer e Lúcia Moraes
Objetivos:
Conhecer a obra do grafite.
Compreender o grafite como uma produção artística.
Identificar em sua cidade as interferências artísticas, como grafite.
Refletir e formar opinião sobre a questão da invasão do espaço publico e a
preservação do patrimônio.
Aulas: o4
1ª aula.
Material:
Papel – cartão, radiografias velhas ou papel sulfite A4 ou A3.
Estilete
Tinta spray de várias cores.
Tintas de tecido.
Pincéis e esponjas.
Camiseta branca.
Compreensão de conceitos.
Questionamentos aos alunos:
O que sabem sobre o grafite?
O que pensam sobre essa manifestação: é arte ou sujeira?
Existem grafites em seu bairro?
Vocês prestam atenção aos muros da cidade enquanto se locomovem?
Grafitar a cidade é considerado crime. Por quê?
2ª aula.
Atividades:
Pesquisar na internet sobre o que diz a legislação sobre o grafite. Alguns
artistas grafiteiros e suas obras, a diferença entre grafite e pichação. (sala do
laboratório).
3ª aula.
Grafitar uma camiseta.
Com o Papel – cartão, radiografia ou papel sulfite construa uma máscara
simples, para servir de modelo. Utilize lápis para desenhar e o estilete para
recortarão a parte interna da imagem como os olhos, nariz e boca.
Coloque a camiseta esticada fixada com fita crepe no papelão e coloque a
máscara para pintar, cuidando para que os jatos de tinta devam ser de curta
duração e nunca com a lata parada no mesmo ponto. Procure manter sua mão
sempre em movimento enquanto o jato de tinta estiver saindo da lata.
Pinte as áreas livres do molde com pincel ou esponja se preferir usar as
tintas de tecido.
Deixe secar bem.
Pronto! Aí está uma camiseta grafitada!
4ª aula.
Avaliação:
Propor a escrita de um texto opinativo sobre a arte do grafite. Ofereça um
roteiro de apoio para a redação:
Introdução:
Apresentar a diferença entre o grafite e a pichação.
Em sua opinião, o grafite é uma arte?
Desenvolvimento:
Os grafiteiros queriam que seus trabalhos ficassem nas ruas, e não que
estivessem presos em galerias e museus. O que você pensa sobre isso?
Dos artistas grafiteiros que você conheceu de qual mais gostou? Por quê?
Como foi a experiência de produzir uma máscara?
Conclusão:
Se pudesse grafitar sua imagem em algum lugar da cidade, em qual seria?
Por quê?
Referencias:

http://trem.trensurb.gov.br/paginas/paginas_noticias_detalhes.php?codigo_si
temap=113&PHPSESSID=38e5a37250f38ab7cc06c713a65f593d&sitemapPage=8
&PHPSESSID=38e5a37250f38ab7cc06c713a65f593d

http://www.artbr.com.br/ruiamaral/graffiti/vilamariana/index.html

http://marixabo.wordpress.com/2008/03/21/os-gemeos/

http://pt.scribd.com/doc/18014013/Graffiti-Os-Gemeos


http://blogs.radarurbano.com.br/enyce/?cat=42


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O visual da escola

Os estudos sobre cultura visual mostram que as imagens presentes em nosso cotidiano são fundamentais na formação de uma cultura crítica nas crianças e nos jovens. Como a escola é, desde cedo, um dos principais espaços freqüentados por eles, ela ajuda (ou atrapalha) no processo de alfabetização visual. Por isso, antes de colar algo na parede de sala, pense: o que esse desenho, foto, mural ou cartaz vai representar para meus alunos? "O educador precisa evitar oferecer aos estudantes um espaço carregado de significados preestabelecidos", afirma Fernando Hernández.



O alerta vale principalmente para as classes de Educação Infantil. A pretexto de oferecer um ambiente "familiar", é comum ver as salas decoradas com personagens de histórias infantis e de desenhos animados. Os especialistas garantem que isso só ajuda a cristalizar estereótipos nos pequenos - e não auxilia em nada no trabalho de educar o olhar. "O ideal é que os espaços sejam preenchidos com representações criadas pelas próprias crianças", diz Irene Tourinho, vice-coordenadora do curso de pós-gradução em Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás. Uma idéia: professores e alunos podem levar objetos importantes para eles (brinquedos, objetos de uso pessoal ou da decoração de casa etc.) e montar uma exposição para que todos observem e troquem informações sobre a importância de cada peça para seu dono, um trabalho ao mesmo tempo único e enriquecedor


http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/mundo-imagens-ler-426380.shtml
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Ensino da Arte no Brasil

A história da arte mostra o quanto condições sociais, religiosas, politicas, geograficas, influenciaram a forma de expressão dos artistas, ou seja, da obra de arte em si mesma.

No tocante aos movimentos artisticos, porque a obra de arte resulta da interpretação, da reação do artista ao momento histórico. O artista com sensibilidade inova, cria e elabora mediante os contextos sociais, politicos e tecnologicos do seu universo.

A arte contemporanea, chamada pós moderna é, sem dúvida, a mais complexa e de difícil compreensão, porém é a que mais se torna mais acessivel com o aumento de nosso repertório de conhecimentos , não só artistico como culturais
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Educação para compreensão da Artes.






Participação de discussão no Fórum :



Educação para compreensão da ARTE.





Solange pego um gancho na discussão sua com a colega Vilsone, trabalho Artes há alguns anos, época que artes tinha três períodos semanais, com o tempo as mudanças no curriculo, tiraram um período e mais tarde em uma reunião ouvi uma triste frase, "precisamos de mais um período de Inglês, pois vamos deixar artes com um período semanal, pois inglês é importante na grade curricular". Hoje vejo como é grande a luta para fazer com que as pessoas percebam a importância da arte na vida delas, Artes na escola tem um significado que é apenas para trabalhar datas comemorativas, começa pela direção da escola, professores que nas reunões pedagógicas costumam delegar para o professor de arte a tarefa de preparar atividades comemorativas, "dias das mães, dia dos pais... fazer cartão, preparar apresentação", muitas vezes me senti desmotivada, desvalorizada e as vezes aida se houve "o professor de artes não precisa se preocupar com avaliação".

Tenho brigado muito para que as pessoas tenham um novo olhar para a arte, mas acredito que isso ainda vai mudar. Minhas aulas tenho tentado trabalhar de forma mais criativa, pois acredito que a arte é cultura, é ver um mundo novo através das grandes obras de artes e ver novos artistas transformando o mundo, um bom exemplo disso é o artista que trabalha a arte com o lixo como: Viki Muniz e suas obras que é um espetáculo.
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Parâmetros Curriculares Nacionais_PCNs

Parâmetros Curriculares Nacionais-PCNs, as expectativas de aprendizagem relacionam-se ao desenvolvimento de habilidades relativas à aprofundando um pouco mais esta abordagem, vemos que, no mundo atual, a função e o valor da Arte, não está apenas em copiar uma realidade, mas sim na representação simbólica que o (a) artista faz do mundo. Artes Visuais valorizar, sempre, a relação entre a cultura regional com os conhecimentos dos alunos. , a formação do aluno dá-se com o ensino das quatro linguagens de Artes: Música, Artes Visuais, Teatro e Dança. Assim sendo, o aluno terá a liberdade de apreciar e refletir.


1. Produção: percepção, experimentação, criação, produção.


2. Fruição ( apreciação): comunicação, leitura, compreensão análise e interpretação.


3. Reflexão (contextualização): pesquisa, reflexão, crítica, autocrítica.


Arte - A primeira parte do documento tem por objetivo analisar e propor encaminhamentos para o ensino e a aprendizagem de Arte no ensino fundamental.


Na segunda parte estão destacadas quatro linguagens: Artes Visuais Dança, Música e Teatro.


A teoria sobre aprender e ensinar arte tem por finalidade apresentar ao professor uma visão global dos objetivos, critérios de seleção e organização dos conteúdos e orientações didáticas e de avaliação da aprendizagem de arte para todo o ensino fundamental.


As duas partes formam um conjunto de modo a oferecer aos educadores um material sistematizado para as suas ações e subsídios para que possam trabalhar com a mesma competência exigida para todas as áreas do projeto curricular.


O objetivo do ensino de artes visuais na escola de hoje é formar indivíduos social e politicamente conscientes de seu papel e seu lugar na sociedade do século XXI. Muitos diriam que não, que a arte/educação visa despertar a criatividade, o senso de estética, a sensibilidade, a subjetividade, a liberdade e a expressividade. Mas como incumbir o ser humano de todos estes atributos sem a construção do pensamento critico que leva o homem a reflexão de seu real papel na sociedade, como agente de transformação, não apenas social, mas político, cultural e consequentemente educacional?
Mas nem sempre este foi o objetivo do ensino das artes. Houve um tempo em que a arte era utilizada como ferramenta para doutrinar os indivíduos para que estes não fossem capazes de pensar por si mesmos, antes, eram obrigados a acreditar que tudo estava voltado para Deus e que não existia outra forma de aprender, além daquela imposta com pressupostos religiosos e alienação através da fé. Esta era a função da arte na Idade Média, que até era utilizada como instrumento pedagógico, porém, com outro tipo de ideologia, que não tinha uma posição igualitária nem construtivista em relação ao conhecimento.
Vale ressaltar que a arte/educação não objetiva formar artistas, e sim, ampliar a capacidade criativa e perceptiva do aluno, bem como possibilitar que ele conheça a linguagem artística e tenha um olhar sensível para o mundo que o cerca, aprendendo a representá-lo, de modo que a organização pedagógica destas relações artísticas e estéticas seja trabalhada de forma conjunta com o aluno a ponto de ele próprio reconhecer sua importância na sociedade.
As perspectivas atuais para o ensino de artes visuais apresentam uma diversidade de caminhos a serem seguidos no tocante às praticas de atuação nos mais distintos contextos educacionais. Acontece que nem toda escola está preparada para lidar e corresponder às complexidades e as mudanças tão repentinas no contexto cultural da sociedade contemporânea.
Os problemas metodológicos do ensino de artes visuais são muitos e é pauta de discussão nas instituições de ensino da atualidade, pois questiona-se ainda muito o que se deve ou não ser trabalhado em sala de aula no ensino das artes visuais e quais as melhores estratégias para que a arte/educação não seja apenas um processo de imitação, como era na escola do passado, mas antes, que seja um processo continuo de integração entre apreensão de conhecimento e percepção critica dos fatos.
O fato é que o ensino das artes tem sofrido significativas mudanças, e tanto a escola quanto o professor precisa articular sua metodologia de modo consciente, que englobe todos os sentidos humanos, incluindo a percepção, o pensamento, o movimento, a expressão e que a partir da exploração destes elementos, seja possível construir um panorama da realidade do aluno, pois é baseado em suas vivências que ele processa suas experiências estéticas.
Conclui-se desta forma que, resistências a mudanças existem, sempre existiram e talvez continuem a existir, pois sempre haverá quem seja contrário ao processo evolutivo do ser humano e a livre expressão do pensamento, mas que o principal é apostar na produção de um projeto político-pedagógico que abranja claramente tanto as concepções de mundo, de sociedade, de homem, quanto da escola em sua universalidade. O que não podemos é admitir que haja um retrocesso no estado do ensino das artes visuais e que o importante é que continuemos a trabalhar para que o espírito reflexivo continue crescendo na sociedade.






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Ideia para situação de aprendizagem

Plano de aula:

Objetivo:
Estudar sobre a biografia e a técnica de Van Gogh. Entender a diferença entre a releitura de uma obra e a cópia. Discutir sobre os diferentes pontos de vista em relação à obra e a personalização que cada um dá a releitura.

Duração das atividades: 4 horas aula.

Espaço Físico para desenvolver as aulas:
Desenvolver as atividades em sala de aula e a sala de informática com auxílio de Internet.
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno.
O que é uma obra de arte? A importância de uma produção artística e sua relação com a subjetividade. Estratégias e recursos da aula.
Orientações: A proposta consiste em uma releitura da Obra de Van Gohn, um texto pode ter diferentes pontos de vistas, assim como uma obra de arte. Quanto mais repertório sobre arte o aluno possui, maior será sua capacidade de criação.
É importante diferenciar para o aluno uma releitura e uma cópia da obra. Reler uma obra é atribuir um significado pessoal do olhar do artista.
A biografia e o estudo da técnica do artista devem ser para contextualizar a obra e a mensagem do artista.
Dialogar com os alunos sobre a releitura não precisa necessariamente ser na mesma expressão artística, por exemplo, poderia se fazer uma releitura desta obra através de escultura, fotografia, etc.
1. Apresente a obra aos alunos e peça para os alunos compartilharem a primeira impressão que têm;
2. Discuta os diferentes pontos de vista.
3. Chame a atenção para as características da obra, as pinceladas, as cores utilizadas, pergunte aos alunos se eles reconhecem o estilo ou autor da obra.
4. Leva uma foto do artista Van Gogh e contar a história do autor (Biografia). Para ajudar na pesquisa, consultar alguns sites.
http://www.suapesquisa.com/vangogh3/

http://alisenao.blogspot.com/2008/10/obra-viva-de-van-gogh.html

http://www.professordehistoria.com/vangogh.htm

http://www1.folha.uol.com.br/folha/publifolha/ult10037u426099.shtml

http://www.girafamania.com.br/artistas/personalidade_vangogh.html

http://obviousmag.org/archives/2007/09/as_10_pinturas.html

5. Converse sobre a época, os costumes, quem eram os artistas importantes, que tipo de arte era valorizado. Para enriquecer traga obras dessa época, assim o aluno pode entender o valor da contribuição de Van Gogh, o quanto ele inovou.
6. Faça uma visita virtual aos sites de Van Gogh.
7. Peça novamente para os alunos olharem para a obra e destacarem o que percebem de novo, após conhecer o contexto em que ela foi feita.
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quinta-feira, junho 30, 2011


Critérios para Avaliação

critérios de seleção de imagens da cultura visual em geral e que, acredito, possam ser perfeitamente aplicadas à seleção de livros infantis considerando suas ilustrações. Estes mesmos não se apresentam fechados, mas como possibilidades. São eles:
"1. Ser inquietante.
2. Estar relacionadas com valores compartilhados
em diferentes culturas.
3. Refletir a voz da comunidade.
4. Estar abertas a múltiplas interpretações.
5. Referir-se à vida das pessoas.
6. Expressar valores estéticos.
7. Fazer com que o expectador pense.
8. Não ser herméticas.
9. Não ser apenas a expressão do narcisismo do artista.
10. Olhar para o futuro.
11. Não estar obcecadas pela idéia de novidade."
(HERNÁNDEZ, 2000, p. 140)
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SEMANA: 13
25 de junho a 01 de julho


Ensino de artes visuais e avaliação

Uma forma interessante de pensar sobre a questão da avaliação, tanto em relação à sua finalidade, quanto sobre maneiras de realizá-la, é recorrer ao que temos na memória como vivências pessoais em relação a esta parte importante do processo de aprendizagem.
Pense um pouco sobre as seguintes questões:
- Como era feita a avaliação da disciplina de arte em meu percurso de aprendizagem na escola básica?
- Para que servia a avaliação, no meu entender, como aluno/a?
- O que era avaliado na disciplina de artes visuais?

Avaliação é um tema bastante complexo e muitas vezes polêmico. E quando pensado em relação ao campo específico do ensino de artes, então, pode causar grandes discussões. Ouve-se opiniões muito divergentes e no decorrer da história ela foi tratada e praticada de diversas maneiras. O fato é que ainda é um problema presente no cotidiano do professor/a e dos estudantes.

Novamente recorreremos ao pensamento de Fernando Hernández para nos ajudar a entender e discutir alguns aspectos fundamentais sobre este tema.
O texto que utilizaremos para tanto é o capítulo 7 de seu livro Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho, intitulado A avaliação na educação artística.

De acordo com Hernández a avaliação é um processo crucial que acompanha o processo de aprendizagem. Está imbricada no processo de aprendizagem. Ele trata de alguns aspectos históricos no que diz respeito ao que se espera da avaliação e de suas relações com concepções de arte. E faz muitas considerações importantes sobre as problemáticas envolvidas neste processo, especialmente na educação em arte.
Certamente a leitura deste texto nos levará a uma boa discussão sobre o tema, tratando de finalidade e formas de avaliação, bem como sobre instrumentos e critérios.

Leitura complementar:
Há uma edição do Boletim Arte na Escola que trata da questão da avaliação no ensino de arte. É o número 53. (Acesse aqui).

ATENÇÃO! Este fórum também não terá atribuição de notas. Mas é um assunto importante para discussão e reflexão.

Entre no fórum Avaliação no ensino de arte para discutir suas ideias e questões a partir da leitura do texto.
O texto está com a melhor qualidade possível.


Avaliação_Hernández_cap7 Documento PDF
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O Professor como Provocador

SEMANA 12
18 a 24 de junho


O papel do professor como provocador de construções significativas
O professor como mediador e pesquisador

O estudo de dois textos abaixo indicados, que tratam de questões relativas às funções e papel do professor, no ajudarão a pensar sobre estas questões.

Um dos textos é de um grupo de pesquisa da UNESP, coordenado pela Prof. Mirian Celeste Martins e trata do conceito de mediação, com enfoque sobre o papel do professor. Na sala de aula o professor é um mediador? Em que sentido? O que significa a palavra mediação em se tratando do campo de atuação docente em artes visuais? O texto traz um apanhado de repostas de professores de artes e de reflexões a partir destas falas.
O texto intitula-se Mediação: estudos iniciais de um conceito e está disponível abaixo.

O outro texto é de Marcos Villela Pereira (PUCRS) e trata da necessidade permanente de pesquisa na construção da professoralidade. Villela Pereira faz menção, no texto, de um pouco da história da educação no campo da arte, citando Noêmia Varela, importante educadora na história da arte-educação brasileira, ligada ao movimento Escolinha de Arte.
Para complementar a leitura deste texto indico um vídeo postado no site Youtube, em 3 partes, com Noêmia Varela dando um depoimento sobre sua experiência e pensamento como arte-educadora. (Acesse aqui a primeira parte)
O texto de Villela Pereira intitula-se Pesquisa em educação e arte: a consolidação de um campo interminável. (Acesse aqui)

Perguntas iniciais para orientar uma discussão reflexiva:
- Em sua experiência e reflexão pessoal como você entende o conceito de mediação educativa? De que maneira este conceito relaciona-se ao conceito de curadoria educativa?
- O que Villela Pereira entende como processo de professoralização? De que forma este relaciona-se com processos de subjetivação? E o que isso tem a ver com educação e arte?

ATENÇÃO: não será atribuída nota para participação neste fórum. No entanto são questões muito importantes e interessantes de discutir!




Participe do fórum: O papel do professor.


Em seu interior, ser professor hoje, não é nem mais fácil nem mais difícil do que era há alguns tempos atrás. É diferente. Diante dos n ovos paradigmas, novos desafios há a necessidade cada vez maior em se reavaliar a prática pedagógica e a atitude do profissional da educação. As imagens do mestre, consideravam o professor como um herdeiro do escrivão (scriba) . O professor, também foi caracterizado como o legatário do monge.

Um professor é sempre mestre de algo bastante especial. Ninguém é professor de tudo. O professor de tudo é professor de nada, assim sendo, não é professor , não é um bom professor. O bom professor, conseqüentemente, é aquele que é capaz de se responsabilizar por determinada disciplina.

É necessário, pois, que o professor esteja sempre interagindo com o que se passa no mundo e se mantenha atualizado em relação às inovações da sociedade, da cultura, da ciência, da política e da essência de vida. Para isso o professor precisa buscar definição para o que faz e propiciar novos sentidos para o fazer dos seus alunos. Procurando essa postura , deixará de ser um “lecionador" para ser um organizador do conhecimento e da aprendizagem.

O professor, ao buscar novos caminhos como organizador do conhecimento e da aprendizagem passa a ser um aprendiz permanente, um construtor do saber, buscando sempre planejar, organizar o currículo, pesquisar, estabelecer estratégias para resolver problemas, adotando a pedagogia problematizadora.

É sabido que, nas tentativas e tropeços um professor aprende, pois conseguindo vitórias e tolerando fracassos, é que se adquiri um saber por experiência. Esta é a chave para se ensinar com arte, com lógica, e com prazer. Experiência de vida e experiência de trabalho. A arte de ensinar está em saber ensinar o fundamental (utilizando a pedagogia do afeto), e ao fazer com dedicação, de uma maneira inesquecível, interagindo, dialogando, chega-se às experiências transformadoras. Ao distinguir o sujeito do conhecimento, reconstrói o que conhece. Devemos ter em mente que quem dá significado ao que aprendemos é o contexto. Aprende-se o que é significativo para o plano de vida da pessoa.

A postura do novo professor faz com que ele se transforme em um profissionaldoencantamento, e ao dominar aarte de reencantar, abre os olhos dos educandos para a capacidade de envolver-se e mudar.

A educação, para ser transformadora e emancipatória, precisa estar centradanavida. Ao reconhecer o aluno como sujeito de sua aprendizagem, interagimos e estabelecemos uma relação afirmativa. Essa afirmação do homem como sujeito de sua própria história, comprova que ninguém se realiza sozinho, nós nos realizamos no encontro e nas interações, e descobrimos novas formas de encantamentos e reencantamentos nas novas experiências.
Ref: Moacir Gadotti, Ensinar-e-aprender com sentido.

Autora: Amelia Hamze
Educadora
Profª UNIFEB/CETEC e FISO - Barretos
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quarta-feira, junho 22, 2011


Vídeos Especiais para desenvolver em artes.





Ingressos começam a ser vendidos dia 25 de junho

Cardápio teatral agiliza a compra de ingressos / Foto: Paulo Magri Os ingressos para o FIT – Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, começam a ser vendidos no dia 25 de junho, a partir das 10h30. Eles podem ser adquiridos pessoalmente na Central de Ingressos, localizada no SESC Rio Preto e na Swift, e também pela internet, acessando o site oficial do Festival. Para aqueles que moram fora de Rio Preto, os ingressos também estarão disponíveis nas 30 unidades do SESC da capital e interior de São Paulo.


Continuar lendo Programação da 11ª edição do FIT tem 39 espetáculos


Classe artística tem uma semana para solicitar carteirinha


Aberto prazo para solicitação da carteirinha do FIT


Organização do FIT divulga espetáculos internacionais


FIT tem três espetáculos nacionais de rua


Divulgados os espetáculos nacionais adultos do 11º FIT


Espetáculos locais e infantis já integram a programação do 11º FIT


Começa a seleção dos espetáculos do 11º FIT


indice completo ,ver mais vídeos, ver todos Vídeos


Clique no vídeo desejado:

TV Tem Direto da Redação - Carteirinhas FIT - 26/05/2011
RPTV News - 25/05/2011
TV Tem Direto da Redação - 31/01/2011
Entrevista com Secretário da Cultura - TV Tem - 29/01/2011



http://www.festivalriopreto.com.br/2011/videos/index.php


Confira a programação dos espetáculos:


07/07/2011 Sua Incelença, Ricardo III

Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare
Sinopse:
Encenada pela primeira vez entre 1592 e 1593, com enorme sucesso, Ricardo III se passa no final da Guerra das Rosas, conflito sucessório pelo trono da Inglaterra, ocorrido entre 1455 e 1485. No...
ver programação completa
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CULTURA

http://www.sescsp.org.br/sesc/

Conheça este site, pois tem muitas coisas interessantes e culturais.
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Cultura para crianças.




Entrevista com Evandro Salles curador da Exposição “Arte para Crianças”
Artes visuais - Artes plásticas
Escrito por Adriana Napoli

Portal Cultura Infância
: Como surgiu a idéia de criar a exposição “Arte para Crianças”?
Evandro Salles: Essa idéia surgiu há algum tempo e agora se tornou viável. Surgiu de duas reflexões paralelas: a primeira referente aos significados e funções da arte na sociedade atual e a segunda em torno da evidente crise vivida pelos chamados serviços de arte-educação oferecidos pelas instituições culturais e museus, que buscam estabelecer, na maioria dos casos, a chamada “mediação” entre a obra de arte e seu público, coisa que a nosso ver é estruturalmente equivocada. A arte não necessitada de mediação para ser plenamente usufruída por quem quer que seja. A mediação serve para filtrar e deter o poder transformador da arte no pensamento e na cultura. Serve para enquadrar o que está fora do quadro.

PCI: Você já trabalhava com crianças antes de conceber a exposição?
Evandro Salles: Não trabalhava com crianças antes dessa exposição.

PCI: Como você se interessou em trabalhar com a arte voltada para o público infantil?
Evandro Salles: Meu interesse nasceu da simples e corriqueira observação em torno da capacidade extraordinária das crianças em viver o “poético” de forma intensa e apaixonada. O poético é o que é essencial na arte. Posso deduzir daí que as crianças têm uma capacidade plena de vivenciar a arte contemporânea, dita complexa e inacessível para os não iniciados, bem maior que a maioria dos adultos. Viver a experiência da arte de forma marcante, profunda, intensa, apaixonada. Isso pode ser visto na exposição. É claro e visível a intensidade e alegria com que as crianças se “apropriam” das obras. A arte é para ser vivida dessa forma e não através de manuais e livros de história da arte. A história da arte é boa para os historiadores, que se sentem donos do desenvolvimento da arte, e para o mercado de arte que manipula e valoriza as obras a partir de leituras institucionalizadas.

PCI: Qual a diferença de desenvolver uma exposição voltada para crianças de uma focada no público adulto?
Evandro Salles: No caso da “Arte Para Crianças” existiram preocupações específicas relativas à curadoria, à arquitetura da exposição e ao caráter anti-didático que queríamos para a mostra, entre outras. Mas de um ponto de vista absoluto, não existem diferenças. A boa arte não compartimenta sua leitura, ela se abre de forma generosa para qualquer pessoa que se aproxime com o coração aberto.

PCI: Como foi feita a seleção dos artistas que integram a exposição?
Evandro Salles: Priorizamos em primeiro lugar a qualidade de suas obras. Queríamos oferecer um panorama amplo e plural da arte e a intersecção de linguagens típicas dos procedimentos contemporâneos.

PCI: As obras que compõem a exposição são reunidas sob uma temática, ou cada obra é distinta da outra?
Evandro Salles: A exposição não propõe uma correlação entre as diferentes obras. Não propõe um percurso, um começo e um final. Não há expectativa de se chegar a algum lugar específico em termos de conclusão e reflexão. As pessoas são respeitadas no seu interesse, na sua viajem. A relação com os objetos de arte é compreendida como inteiramente pessoal e intransferível. Cada pessoa é que deve estabelecer seu interesse e percurso. Assim, o conjunto de obras tenta oferecer um conjunto de possibilidades poéticas tão complexo como é o panorama da arte atual.

PCI: Nem todas as obras agregadas na exposição, foram originalmente concebidas para crianças. Como você percebeu que elas tinham potencial para dialogar com o público infantil?
Evandro Salles: A princípio qualquer criança possui um interesse amplo sobre todas as coisas. Sobre a natureza humana, sobre a vida. A arte fala sobre essas coisas e não sobre outras, portanto é lógico que a boa arte seja apreciada e provoque o interesse de qualquer criança ou adulto.

PCI: A exposição está itinerando desde 2007 por diferentes estados brasileiros. São feitas muitas reestruturações a cada edição?
Evandro Salles: A exposição é em grande parte refeita, reconstruída. Obras como mobiliário são tão usados, tocados, acariciados, que acabam em grande parte destruídos. Algumas obras naturalmente são preservadas por serem insubstituíveis.

PCI: De acordo com as características do local que sediará o projeto e do público que visitará a obra, a exposição passa por mudanças?
Evandro Salles: Em cada uma das cidades onde ela passou (Vitória, Rio de Janeiro, Belém, São Luiz, Brasília e São Paulo) se buscou incorporar um artista da própria cidade.
A mostra sofre adaptações grandes em função do espaço que ocupa. Em São Paulo mudamos todo o desenvolvimento do projeto em termos de sua arquitetura para que o espaço do SESC Pompéia fosse respeitado em sua beleza e particularidade. Decidimos não compartimentalizar as obras, separando o mais possível uma da outra como nas outras edições. Para nós isso oferecia um risco de aproximar obras que propõem uma introspecção de outras que propõem uma extroversão. Mas o espaço se impôs a essa decisão.

PCI: Quando visitei a exposição, chamou minha atenção a escolha das cores. Normalmente quando vejo obras de artes visuais direcionadas ao público infantil percebo que são multicoloridas, com forte presença de cores quentes e vibrantes, e muito me intrigou que a exposição “Arte para Crianças”, fuja desse óbvio. Como foi pensada essa questão das cores?
Evandro Salles: Os preconceitos em relação às crianças são de tal ordem, que questões como a cor devem seguir sempre padrões estabelecidos. Simplesmente essa questão não se colocou na elaboração do projeto.

PCI: A maioria das obras expostas permite a interação com o público. O que é ótimo quando se lida com crianças. Já algumas têm barreiras de segurança que impedem a aproximação. Porque essas obras são cercadas? Como é esperado que as crianças apreciem as obras neste caso?
Evandro Salles: Em primeiro lugar nos cabe conduzir o público de forma a que ele saiba como se colocar diante de obras de arte. Existem obras abertas a uma participação física e outras onde a relação deve ser reflexiva, contemplativa. Essa “postura” do corpo e da mente diante das obras de arte é uma das poucas coisas que podemos falar com relativa certeza sobre elas. É necessário um aprendizado básico sobre como se colocar sobre isso. As crianças precisam e pedem tal informação. Isso é cultura essencial.
O SESC Pompéia necessitou de cuidados especiais diante da enormidade de seu público e da opção de não constranger o público com um sistema de segurança repressivo. Para que determinadas obras não fossem inteiramente destruídas na primeira semana da mostra ou seriamente danificadas, nos dias de maior público foram colocadas proteções como, por exemplo, o vidro na estante das pequenas esculturas do Amilcar. Esse vidro não existiu em nenhuma das edições anteriores, mas foi necessário em São Paulo diante das características de segurança do local.

PCI: O que é feito com as atividades artísticas que as crianças produzem durante a exposição, como é o caso dos desejos pendurados nas árvores de Yoko Ono e das esculturas de papel realizadas com base na obra de Amilcar de Castro?
Evandro Salles: No caso dos desejos são enviados para a artista que os deposita em um monumento à paz criado por ela na Islândia. No caso dos recortes do Amilcar podem ser levados por seu criador ou reciclados.

PCI: Há alguma estimativa de quantas crianças já visitaram a exposição desde a sua primeira edição em 2007?
Evandro Salles: Em torno de 400.000.

PCI: O que se espera que as crianças tenham fruído após a visita?
Evandro Salles: Se as crianças incorporarem em sua história pessoal o registro da percepção em torno da natureza poética da arte, da potência vibrante e transformadora do poético proporcionada pela experiência da arte, nossa expectativa estará contemplada. Nesse sentido, temos recebido respostas extremamente promissoras. Dentro de alguns anos, talvez recolheremos frutos maduros de toda a experiência.

PCI: Atualmente como você vê a produção brasileira de artes visuais voltada para a infância? Há grande atividade?
Evandro Salles: Acho que é um campo aberto para possibilidades inovadoras e experimentais como é o caso da
mostra “Arte Para Crianças”.

Serviço:
EXPOSIÇÃO “ARTE PARA CRIANÇAS”
Visitação: 15 de maio a 2 de agosto de 2009. De terça a sábado, das 10h às 21h, e domingos e feriados, das 10h às 20h.
Área de Convivência - Grátis - Classificação indicativa: Livre
Agendamento de grupos e informações: 11 3871-7700

SESC POMPEIA
Rua Clélia, 93 - Lapa - São Paulo - SP
Telefone para informações: (11) 3871-7700
Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal http://www.sescsp.org.br/






http://www.culturainfancia.com.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=868:entrevista-com-evandro-salles-curador-da-exposicao-arte-para-criancas-&catid=39:artes-plasticas&Itemid=61
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Vídeo que criei para disciplina Arte e Tecnologia Digital II



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Arte Viva

Nível: Ensino Médio



Linguagem: Artes Visuais, Teatro



Autor: David de Andrade



Arte Viva



Este projeto, me fez lembrar os desafios no início do meu trabalho, pois as dificuldades eram grandes, pois não havia interesse por parte dos alunos. A proposta de trabalho foi muito criativa, pois usou materiais que eles gostam, interagiu com eles despertando a curiosidade pelo trabalho.

Pra nós professores de artes é complicado, pois a própria escola não a disciplina de arte importante, nós professores que precisamos nos desdobrar para realizar um trabalho de qualidade, parabéns pelo projeto David de Andrade, tem uma parte do projeto que mais me chamou atenção ‘Eles trabalharam muito bem a arte da representação. Eles realmente vivenciaram a arte, pois demonstraram suas obras para todas as outras turmas da escola. “Ao observarem o trabalho dos colegas existiu respeito de todos para com todos os trabalhos.”



E outro momento que é o reconhecimento “Os alunos esporam seus trabalhos, foram jovens protagonistas ao se empenharem em transmitir seu aprendizado a outros ao colocarem suas obras em exposição na biblioteca pública municipal no centro da cidade. Houve uma grande interação entre as famílias dos alunos e a escola pois grande parte dos pais foram à biblioteca pública para visitar a exposição. Muitas outras escolas da cidade também compareceram à exposição. Os alunos continuaram a viver a arte, a expor suas obras a outros através de exposições e de sites de relacionamento. Muitos alunos hoje são chamados carinhosamente pelo nome da obra que fizeram a arte viva.

O projeto teve grande repercussão pois foi televisionado pela TVI em quatro reportagens (25/08, 31/08, 04/09 e 07/09 de 2008) e pela Rede Integração – afiliada da Rede Globo no MGTV 1ª edição do dia 03 de setembro. A exposição foi divulgada por jornais regionais “GAZETA” e “O Popular” e na revista pedagógica AMES.”
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Educar para a compreensão



Solange pego um gancho na discussão sua com a colega Vilsone, trabalho Artes há alguns anos, época que artes tinha três períodos semanais, com o tempo as mudanças no curriculo, tiraram um período e mais tarde em uma reunião ouvi uma triste frase, "precisamos de mais um período de Inglês, pois vamos deixar artes com um período semanal, pois inglês é importante na grade curricular". Hoje vejo como é grande a luta para fazer com que as pessoas percebam a importância da arte na vida delas, Artes na escola tem um significado que é apenas para trabalhar datas comemorativas, começa pela direção da escola, professores que nas reunões pedagógicas costumam delegar para o professor de arte a tarefa de preparar atividades comemorativas, "dias das mães, dia dos pais... fazer cartão, preparar apresentação", muitas vezes me senti desmotivada, desvalorizada e as vezes aida se houve "o professor de artes não precisa se preocupar com avaliação".

Tenho brigado muito para que as pessoas tenham um novo olhar para a arte, mas acredito que isso ainda vai mudar. Minhas aulas tenho tentado trabalhar de forma mais criativa, pois acredito que a arte é cultura, é ver um mundo novo através das grandes obras de artes e ver novos artistas transformando o mundo, um bom exemplo disso é o artista que trabalha a arte com o lixo como: Viki Muniz e suas obras que é um espetáculo.



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Ensino da Arte no Brasil

A história da arte mostra o quanto condições sociais, religiosas, politicas, geograficas, influenciaram a forma de expressão dos artistas, ou seja, da obra de arte em si mesma.

No tocante aos movimentos artisticos, porque a obra de arte resulta da interpretação, da reaqção do artista ao momento histórico. O artista com sensibilidade inova, cria e elabora mediante os contextos sociais, poloticos e tecnologicos do seu universo.

A arte contemporãnea, chamada pós moderna é, sem dúvida, a mais complexa e de difícil compreensão, porém é a que mais se torna mais acessivel com o aumento de nosso repertório de conhecimentos , não só artistico como culturais
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Plano de Aula

Plano de aula.
Objetivos:
Conhecer a obra do grafite.
Compreender o grafite como uma produção artística.
Identificar em sua cidade as interferências artísticas, como grafite.
Refletir e formar opinião sobre a questão da invasão do espaço publico e a preservação do patrimônio.
Aulas: o4

1ª aula
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Material:
Papel – cartão, radiografias velhas ou papel sulfite A4 ou A3.
Estilete
Tinta spray de várias cores.
Tintas de tecido.
Pincéis e esponjas.
Camiseta branca.

Compreensão de conceitos.
Questionamentos aos alunos:
O que sabem sobre o grafite?
O que pensam sobre essa manifestação: é arte ou sujeira?
Existem grafites em seu bairro?
Vocês prestam atenção aos muros da cidade enquanto se locomovem?
Grafitar a cidade é considerado crime. Por quê?

2ª aula.
Atividades:
Pesquisar na internet sobre o que diz a legislação sobre o grafite. Alguns artistas grafiteiros e suas obras, a diferença entre grafite e pichação. (sala do laboratório).

3ª aula.
Grafitar uma camiseta.
Com o Papel – cartão, radiografia ou papel sulfite construa uma máscara simples, para servir de modelo. Utilize lápis para desenhar e o estilete para recortarão a parte interna da imagem como os olhos, nariz e boca.
Coloque a camiseta esticada fixada com fita crepe no papelão e coloque a máscara para pintar, cuidando para que os jatos de tinta devam ser de curta duração e nunca com a lata parada no mesmo ponto. Procure manter sua mão sempre em movimento enquanto o jato de tinta estiver saindo da lata.
Pinte as áreas livres do molde com pincel ou esponja se preferir usar as tintas de tecido.
Deixe secar bem.
Pronto! Aí está uma camiseta grafitada!

4ª aula.
Avaliação:
Propor a escrita de um texto opinativo sobre a arte do grafite. Ofereça um roteiro de apoio para a redação:
Introdução:
Apresentar a diferença entre o grafite e a pichação.
Em sua opinião, o grafite é uma arte?
Desenvolvimento:
Os grafiteiros queriam que seus trabalhos ficassem nas ruas, e não que estivessem presos em galerias e museus. O que você pensa sobre isso?
Dos artistas grafiteiros que você conheceu de qual mais gostou? Por quê?
Como foi a experiência de produzir uma máscara?
Conclusão:
Se pudesse grafitar sua imagem em algum lugar da cidade, em qual seria? Por quê?
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Power Point




PLANEJAMENTO EDUCACIONAL EM ARTES VISUAIS
DANIELA D´AVILA OLIVEIRA
LUCIANE SANTORUM FREDRICH
MARIA IOLANDA ESAIER SETTIN
ROSANGELA TERESINHA MARQUES SILVEIRA
SUSI REGINA RODRIGUES DE SÁ LEITE

PROFESSORA: ANDREA HOFSTAETTER
TUTORA: PATRÍCIA VIANNA BOHRER
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Observações das aulas.

1. Identificação do nível de ensino e características gerais da turma
A turma que observei é um 6º do ensino fundamental de uma Escola da rede municipal do município de Santo Antônio da Patrulha – RS. Está situada na zona urbana. Tem 159 alunos divididos em dois turnos de atividades.
A turma é homogênea, composta de 21 alunos com idades entre 10 e 12 anos, sendo 09 meninas e 12 meninos.
2. Aspectos relativos à formação e atuação do/a professor/a
A professora responsável pelas aulas de Arte-educação tem formação em História. Leciona há 18 anos.
A professora mostra-se bem tranqüila, demonstra interesse pelas atividades com os alunos que participam com bastante interesse em suas aulas.
Pelo que observei, a professora de arte-educação realiza seu planejamento com base em datas comemorativas, realiza um trabalho bem interessante a respeito de linhas, formas, cores e alguns textos interessantes sobre os grandes mestres da pintura.
3. Caracterização do espaço de trabalho e recursos disponíveis
É uma turma calma e muito bem distribuída na sala de aula. Os alunos sentam-se em semicírculos os móveis são adequados aos alunos assim como a mesa para a professora. Na sala possuí um quadro verde fixo. Tem dois ventiladores e bem iluminada com janelas basculantes, todas as janelas possuem cortinas que evitam a claridade vinda da rua que reflete no quadro impedindo que as crianças tenham uma boa visão. Na sala tem um armário, que é dividido entre os dois professores do turno manhã e tarde. Tem um armário para guardar materiais didáticos.
A aula é um período de uma hora aula por semana. Não existe um espaço específico para as aulas de artes, funciona na mesma sala que as outras disciplinas e uma sala de laboratório.
O aluno tem um caderno de desenho e outro para registro de conteúdos das aulas.
As imagens que tem na sala são de cartazes referentes de aniversariantes, números, calendário e ajudantes do dia. (a tarde funciona uma turma do 2º ano).
4. Observação da situação de ensino-aprendizagem

1º dia de observação (quinta-feira) 2º período: Neste primeiro dia de observação a proposta de trabalho era a confecção de cartões para o dia das mães. A professora solicitou que eles criasse uma fotografia de sua mãe folha de ofício dobrada e que no meio fizessem uma poesia para sua mãe. Percebi que não havia feito planejamento para a atividade, pois os alunos não tinham material para colorir. Alguns criaram dobraduras com a folha de diferentes formas ela participava ativamente com aluno e ajudava nas dobraduras, pois achei a postura da professora muito adequada auxiliando nas dobraduras. Enquanto eles iam fazendo o cartão a professora retirou do seu armário um aparelho de som, que eles trouxeram seus CDs para ouvir durante o período de aula de artes. Quando finalizaram a atividade de enfeitar o cartão então ela propôs ao grupo que também escrevessem o nome de suas mães. Apesar da aula não ter sido planejada e de certa maneira simples, percebi que os alunos apreciaram fazer a atividade mostravam para seus colegas. Mesmo com a escassez de materiais ficou muito bonito.
2º e 3º dia de observação (quinta-feira) 2º período: (as aulas foram realizadas em dias diferentes, apenas dando continuidade a mesma atividade. A professora entrou para a sala, os alunos fizeram uma festa. Estavam bastante agitados. Demoraram a se organizarem nas mesas e nos grupos. Depois de aproximadamente 15 minutos conseguiram ouvir a professora, que era confeccionar cartões postais, com lugares que eles já conheciam para enviar para um amigo. Ela levou alguns modelos de cartões postais. Os alunos tinham que alguns modelos de tamanhos diferentes. Eles adoraram fazer a atividade, todos queriam participar. A professora ajudou muita deles a cortar, pois a tesoura que levaram não era própria para o corte. No papel cartaz, alguns não conseguiam recortar então aquele do grupo que melhor recortava o material ficou responsável pelo serviço de recortar. Fizeram um belo trabalho em equipe e a professora sempre disposta a ajudá-los quando solicitavam. Para essa atividade é claro a professora necessitou mais duas aulas para o termino dessa atividade com eles depois, ela ajudou também alguns grupos.
Análise crítica das aulas observadas
Após esses dias de observação na sala de aula, pude observar que, quando há planejamento e se trata de uma atividade prazerosa os alunos respondem mais as nossas expectativas. Embora as atividades desenvolvidas não tenham sido a meu ver de construção do universo da arte, foram mais artesanais, referentes ao Dia das Mães, os alunos ficaram bastante empolgados por terem confeccionado os cartões para as mães, eles se empenharam, se organizaram e conseguiram desenvolver a atividade proposta. Penso que poderiam ter sido uma aula mais envolvente, quando o professor se prepara melhor e se organiza com seus alunos as futuras atividades, mas foi muito interessante ver que eles se entregam e gostam das aulas de artes com a professora, que não tem formação adequada, mas se empenha no que faz. Observei que muitos foram criativos em elaborarem desenhos representando as suas mães através da criação da imagem dela, uns usaram cores fortes, enquanto outros escreveram sentimentos fortes em relação a figura materna, colocaram sentimento na atividade.


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O professor hoje.

Não acredito que o professor de Artes tenha somente a função de despertar em seus alunos o potencial criativo, ou a desenvolver coordenação motora, ou habilidades em executar trabalhos manuais.
A Arte Educador participa na formação de um indivíduo que vai ser o formador de opinião e o julgador de tudo aquilo que for criado nos próximos tempos, então acha que nós, arte educadores, devemos nos conscientizar do tamanho da nossa responsabilidade como moldador e orientador de futuras gerações, se falharmos em nosso propósito e se não formos capazes de até mesmo nos conscientizar disso, como seremos capazes de ensinar o caminho a ser seguido?
O manual ainda não foi impresso, está dentro de cada um de nós.
Somente a ação inteligente e empática do professor pode tomar a arte ingrediente essencial para favorecer o crescimento individual e o comportamento de cidadão como fruidor de cultura e agente na construção do mundo.
O professor de arte hoje deverá ser um constante estudioso das novas culturas, tecnologia e da história da arte, refletindo sempre sobre seus próprios saberes, sua formação e buscando sempre novos conhecimentos.
Acredito na educação baseada, fundamentalmente, naquilo que sentimos. Uma educação que partisse da expressão de sentimentos e emoções. Uma educação através da arte.

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O PAPEL DO PROFESSOR.

SEMANA: 12
18 a 24 de junho


O papel do professor como provocador de construções significativas
O professor como mediador e pesquisador

O estudo de dois textos abaixo indicados, que tratam de questões relativas às funções e papel do professor, no ajudarão a pensar sobre estas questões.

Um dos textos é de um grupo de pesquisa da UNESP, coordenado pela Prof. Mirian Celeste Martins e trata do conceito de mediação, com enfoque sobre o papel do professor. Na sala de aula o professor é um mediador? Em que sentido? O que significa a palavra mediação em se tratando do campo de atuação docente em artes visuais? O texto traz um apanhado de repostas de professores de artes e de reflexões a partir destas falas.
O texto intitula-se Mediação: estudos iniciais de um conceito e está disponível abaixo.

O outro texto é de Marcos Villela Pereira (PUCRS) e trata da necessidade permanente de pesquisa na construção da professoralidade. Villela Pereira faz menção, no texto, de um pouco da história da educação no campo da arte, citando Noêmia Varela, importante educadora na história da arte-educação brasileira, ligada ao movimento Escolinha de Arte.
Para complementar a leitura deste texto indico um vídeo postado no site Youtube, em 3 partes, com Noêmia Varela dando um depoimento sobre sua experiência e pensamento como arte-educadora. (Acesse aqui a primeira parte)
O texto de Villela Pereira intitula-se Pesquisa em educação e arte: a consolidação de um campo interminável. (Acesse aqui)

Perguntas iniciais para orientar uma discussão reflexiva:
- Em sua experiência e reflexão pessoal como você entende o conceito de mediação educativa? De que maneira este conceito relaciona-se ao conceito de curadoria educativa?
- O que Villela Pereira entende como processo de professoralização? De que forma este relaciona-se com processos de subjetivação? E o que isso tem a ver com educação e arte?

ATENÇÃO: não será atribuída nota para participação neste fórum. No entanto são questões muito importantes e interessantes de discutir!


Participe do fórum
MARTINS Documento PDF
O papel do professor
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quinta-feira, junho 16, 2011


VÍDEOS

PARTICIPE


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Festival do Minuto - Participe!!!
http://www.minutefestival.com/festivaldominuto/index.php?page=videos


Claro Curtas - Participe!!!
https://www.clarocurtas.com.br/

http://www.youtube.com/watch?v=tGPyc9JAqTY

autoria- Rosangela Silveira
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VÍDEOS

Disciplina: ARTE e TECNOLOGIA DIGITAL II
Nome: Rosangela Teresinha Marques Silveira
Professora: Eny Maria Moraes
Tutora: Vanessa Hackmann
REGESD_ 2011/1
Vídeo: O Movimento das Letras
Link do vídeo: http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=4ojQTbMCm5k
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VÍDEOS

Movimento das Luzes - Arte e Tecnologia Digital II
http://www.youtube.com/watch?v=bXibRJlWhuo
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APRESENTAÇÃO DAS OBSERVAÇÕES REALIZADAS: RELATÓRIOS E DISCUSSÃO

SEMANA:11
11 a 17 de junho


Apresentação das observações realizadas: relatórios e discussão

Nesta semana deverão ser entregues os relatórios das observações realizadas em situações de aprendizagem em ensino fundamental ou médio, com reflexão crítica, conforme orientações dadas na semana 4.

A partir destas observações certamente surgiram questões para serem discutidas entre nós, no contexto das discussões e elaborações que viemos tendo no decorrer de nosso trabalho. E que podem auxiliar na elaboração dos planejamentos de aulas de vocês.

Abaixo está o fórum de discussões, com dois tópicos: um para postagem e outro para diálogos a partir desta experiência. Acessem os relatórios dos colegas e participem da discussão trazendo questões! Não abram novos tópicos, por favor!


Relatórios de observações e diálogos Fórum
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PCN PARA ENSINO MÉDIO

SEMANA: 10
04 a 10 de junho


PCN para o Ensino Médio - Desenvolvendo competências e habilidades

Os PCN para o Ensino Médio foram publicados em 2000, bem depois dos PCN para o Ensino Fundamental. A disciplina de artes está contida na área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias - Parte II (Acesse aqui), junto com as disciplinas de Língua Portuguesa, Língua Estrangeira Moderna, Educação Física e Informática.

Abordaremos mais detidamente, neste momento, a parte introdutória, geral para a área das linguagens (pág. 5 a 15 - O sentido do aprendizado na área) e a parte específica para o ensino de arte (pág. 46 a 57 - Conhecimentos de arte).

Nosso estudo será orientado por um roteiro de questões que serão discutidas no fórum da semana.

Roteiro para discussão sobre os PCN EM - Linguagens e Arte:
1. Os PCN para o Ensino Médio são estruturados de que maneira? Há alguma diferença de estrutura em relação aos PCN para o Ensino Fundamental? O que mudou?
2. Os PCN EM contemplam o contexto da contemporaneidade? De que forma?
3. Tente definir o conceito de competência no processo de ensino-aprendizagem.
4. Qual a relação entre competências, objetivos e conteúdos?
5. É possível relacionar os três eixos de competências gerais para a área das linguagens com as competências básicas de artes visuais? De que forma?

Discutindo estas questões estaremos elaborando recursos que nos auxiliarão em nosso planejamento e organização curricular em artes visuais.

Para auxiliar no estudo e reflexão sobre os conceitos de competências e habilidades recomendo a leitura dos textos introdutórios dos Referenciais Curriculares do Rio Grande do Sul, cujo conjunto de publicações recebe o título de Lições do Rio Grande (Acesse aqui). Os textos podem ser acessados no volume II dos Referenciais Curriculares, que aborda as disciplinas Arte e Educação Física. O Volume II está disponível para download na página de acesso ao Lições do Rio Grande, no link acima.

Acesse o fórum PCN Ensino Médio - Linguagens e Arte para discussão.

ATENÇÃO: não é necessário responder todas as questões do roteiro no fórum. Elas servem para ajudar a refletir. Traga para o fórum uma questão julgada interessante e que fez pensar mais!


PCN Ensino Médio - Linguagens e Arte Fórum
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PROPOSTA TRIANGULAR, CULTURA VISUAL E PROJETOS DE TRABALHOS

SEMANA: 09
28 de maio a 03 de junho


Formas de pensar o ensino de artes visuais na contemporaneidade: proposta triangular, cultura visual e projetos de trabalho

Esta semana será dedicada à leitura dos trabalhos dos colegas e discussão do tema.
Os trabalhos dos grupos deverão ser postados no fórum de entrega "Ensino de artes visuais na contemporaneidade", abaixo.
E a discussão acontecerá no fórum de discussão "Ensino de artes visuais hoje".

Acesse os fóruns e participe da discussão! Traga questões para serem discutidas!



Ensino de artes visuais na contemporaneidade - trabalhos dos grupos Fórum Fórum de discussão: Ensino de artes visuais hoje
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FORMAS DE PENSAR O ENSINO DE ARTES VISUAIS

SEMANA : 08
21 a 27 de maio


Formas de pensar o ensino de artes visuais na contemporaneidade: proposta triangular, cultura visual e projetos de trabalho

Após estudarmos e discutirmos um pouco da história do ensino de artes no Brasil iremos aprofundar mais o enfoque sobre as últimas tendências no campo da pesquisa e da prática de ensino em artes visuais. Neste estudo também temos em vista a questão do planejamento e da organização curricular. Tentaremos perceber, em cada uma destas propostas, que questões são importantes para a seleção e organização dos conteúdos, para o estabelecimento de objetivos a serem alcançados e quanto à metodologia de trabalho nas ações pedagógicas.

Nesta abordagem nossa sistemática de trabalho também será o estudo em grupos. Os grupos podem ser os mesmos do trabalho anterior, sendo que cada grupo estudará uma das três propostas abaixo listadas. Para isto deverão novamente fazer inscrição, desta vez em um dos três temas de estudo. Não poderá haver mais de 7 grupos de 4 ou 5 pessoas em cada um dos temas.

As três propostas e seus autores referenciais são:
1. Proposta Triangular - Ana Mae Barbosa
2. Cultura Visual - Fernando Hernández
3. Pedagogia de Projetos em Artes Visuais - Fernando Hernández e Mirian Celeste Martins

Além dos autores referenciais existem vários outros pesquisadores e estudiosos, cujos trabalhos podemos encontrar na web ou na bibliografia indicada no plano de ensino.

Questões para orientar a pesquisa, apresentação e discussão:
- Fundamentos da proposta;
- Aspectos metodológicos;
- Importância deste enfoque para o ensino de artes visuais no contexto atual.

Cada pequeno grupo irá elaborar um material para apresentação em arquivo de sua escolha para ser postado no fórum de entrega desta tarefa, no início da semana 9. Este tema de estudos será desenvolvido durante as semanas 8 e 9, sendo que na semana 9 os trabalhos serão discutidos após serem apreciados por todos.

Façam a inscrição dos grupos no fórum abaixo!


Inscrições dos grupos para trabalho sobre propostas de educação em artes na atualidade Fórum
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PLANO DE AULA

SEMANA: 07

14 a 20 de maio


Elaboração de plano de aula

Após termos lido e discutido várias questões relacionadas ao trabalho de planejamento de ações pedagógicas, incluindo princípios e fundamentos que nos orientam na organização de nosso trabalho docente, encaminharemos nesta semana um exercício prático de elaboração de situação de aprendizagem em artes visuais.
Ainda temos alguns pontos a ver e refletir, mas já temos condições de encaminhar esta tarefa e necessidade de tempo para trabalhar nela até o final do semestre.
A situação de aprendizagem será planejada na forma de um plano de aula, a ser executado com uma turma de ensino fundamental ou médio, nível a ser indicado no plano. Cada um/uma deverá escolher um nível de ensino e um espaço para realizar este plano de aula. Se necessitarem, posso enviar outra carta de apresentação e solicitação de espaço para isto em escolas. Podem realizar o plano em uma de suas turmas, mas abrangendo ensino fundamental - séries finais ou ensino médio.

Os elementos do plano de aula podem ser organizados de acordo com o que está proposto nos PCN EF, incluindo objetivos, conteúdos, procedimentos, recursos, avaliação e referências. Atentem para a necessidade de articulação entre os três eixos de aprendizagem: produção, apreciação e contextualização.

Fernando Hernández, em um de seus textos, aponta para a função central da competência de interpretação, tanto em relação à arte quanto a produções da cultura visual em que estamos imersos. Hernández também destaca a importância de se trabalhar em qualquer projeto de aprendizagem, com uma ideia ou tema central, que pode ser um conceito, um princípio ou uma pergunta que irá direcionar todo o processo. A escolha deste tema central deve estar contextualizada nas vivências e necessidades dos estudantes, podendo, inclusive, ser escolhido por eles. É importante que este tema esteja vinculado ao interesse dos aprendizes.

E que tal trabalhar com alguma produção artística contemporânea? De acordo com o pensamento de alguns autores por nós discutidos faria mais sentido para nossos alunos abordar nossos assuntos de estudo a partir de alguma produção contemporânea. Afinal, a arte contemporânea se relaciona com o cotidiano, com questões de nosso presente e também com toda a história da arte e produções culturais diversas. Já realizamos um exercício de proposição de situação de aprendizagem a partir de alguma proposta artística contemporânea. Podem retomar esta primeira elaboração, sobre a qual já refletiram, para a realização desta ação.

Uma questão importante nesta elaboração de plano de aula é sua contextualização dentro de um projeto de estudo e aprendizagem mais abrangente. Não faz sentido pensar em uma aula solta, desvinculada de um desenvolvimento e desdobramentos em torno de um tema central. Pensem que esta aula será uma parte de um processo, podendo ser seu início ou estar no decurso de seu desenvolvimento. A visão deste todo também deve ser dada na apresentação do plano de aula.

Apesar de haver alguns elementos necessários e que sempre estarão presentes em um plano de aula (como objetivos, conteúdos e procedimentos), cada professor/a vai construindo sua maneira própria de organizar seu trabalho. O planejamento tem uma autoria pessoal. Por isso não trabalharemos a partir de um modelo prévio de plano de aula. Cada um/a irá elaborar seu plano de acordo com suas próprias concepções de organização do trabalho pedagógico, sempre em construção.

Algumas perguntas que podem orientar esta elaboração:

O que os alunos gostariam de aprender?
O que já sabem sobre isto?
O que é interessante que eles aprendam além do que sabem?
Para quê vai servir esta aprendizagem?
De que forma aprenderiam melhor?
Que recursos podem auxiliar neste processo?
Como esta aprendizagem se encaixa num processo de construção de conhecimentos mais abrangente? Com que outros conhecimentos esta aprendizagem pode ser conectada?
De que forma se poderá avaliar se ocorreu ou não a aprendizagem?

Os planos de aula poderão ser postados no fórum deste tópico para discussão e apreciação dos colegas. Este fórum também servirá para pedidos de sugestões e esclarecimento de dúvidas.
A apresentação final do plano, com um relato de como foi sua execução está prevista para a semana 14, mais ao final do semestre, de 02 a 08 de julho.

Atenção: quem for fazer a viagem à Minas Gerais pode se adiantar e postar na semana anterior. Abrirei o tópico antecipadamente.
O mesmo vale para o Portfólio, que será a entrega da última semana. Abrirei o tópico antecipadamente e deixarei aberto por mais uma semana, posteriormente.

Texto de apoio para elaboração do plano de aula:
Currículo de artes visuais: relações entre objetivos, conteúdos, orientação didática e avaliação, de Rosa Iavelberg.

Acessem o fórum para solicitação de auxílio e sugestões!


IAVELBERG Documento PDF Carta de apresentação para plano de aula Documento PDF Sugestões e dúvidas sobre plano de aula Fórum
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terça-feira, maio 10, 2011


A Arte e suas maravilhas.





















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A Beleza da Natureza.



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SEMANA: 06

Continuidade da tarefa em grupos, da semana 5.
Cada grupo, após o trabalho concluído, postará o seu trabalho no fórum de apresentação, abaixo. Estarão à disposição para leitura de todos e discussão - a acontecer no fórum de discussão (Ensino de artes - panorama histórico).

Atenção: de preferência não deixem para postar o trabalho somente ao final da semana, para que seja possível a leitura e comentários ainda no decorrer da mesma.

Texto para leitura complementar:
Como fechamento deste estudo sobre aspectos históricos de nosso campo de atuação é muito interessante a leitura de um texto de Michael Parsons, que nos aponta para necessidades de transformar o ensino de arte diante do que se nos apresenta no campo da produção artística contemporânea - o que também se relaciona com uma discussão já realizada no tópico da semana 4. O texto se intitula: Mudando direções na arte-educação contemporânea e está disponível na internet. (Acesse aqui)
Além do fórum para postagem dos arquivos de apresentação dos grupos, abaixo, está aberto um fórum de discussões para questões que surgirem a partir da leitura e dos estudos realizados sobre tendências pedagógicas na história.


A apresentação de slides de cada grupo deverá ser postada no tópico com o nome da escola no fórum de discussão "Tendências pedagógicas e o ensino de artes". Este fórum se destina somente às postagens dos grupos.

Fórum para discussão do texto e outras questões das escolas pedagógicas: Ensino de artes - panorama histórico.


Tendências pedagógicas e o ensino de artes - trabalhos dos grupos Fórum Fórum de discussão: Ensino de artes - panorama histórico
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segunda-feira, maio 02, 2011


http://www.artexpressaodevida.com/index.gif
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Mediação, Educação e Cultura Visual: uma breve reflexão sobre as propostas de Fernando Hernández. Por Anderson Magalhães

Nesse texto pretendo pensar a atividade de mediação dentro da galeria de arte como uma prática educacional complementar da vida escolar dos alunos, não só como uma forma de aproxima-los das obras de arte e do ensino de arte como também uma forma de se desenvolver e analisar questões voltadas ao vasto campo da cultura visual. Isso tendo como base as propostas apresentadas pelo autor Fernando Hernández nos capítulos cinco e seis de seu livro Cultura Visual, Mudança Educativa e Projeto de Trabalho.


O capítulo cinco se intitula A pesquisa sobre a compreensão: a interpretação como chave da educação escolar, e partira de concepções construtivistas sobre conhecimento e educação, abordando questões sobre desenvolvimento humano, apreciação estética e arte na pós-modernidade. As idéias construtivistas dizem respeito a noção de conhecimento não como uma coisa a ser apenas transmitida, mas como uma relação dialética entre o que conhece (sujeito) e o que é conhecido (objeto), instituído em um processo socio-histórico-cutural. Em relação as noções de desenvolvimento cognitivo, Piaget acreditava que a inteligência humana passa por estágios de desenvolvimento lineares, ascendentes e universais, esse pensamento já criticado desde os anos 70 passou a ser relativizado de acordo com o contexto cultural e encarado de forma complexa, e não mais como fases bem delimitadas. O conceito de conhecimento artístico também sofreu modificações, e passou a ser analisado como parte fundamental do conhecimento humano principalmente como uma forma de decodificarão e leitura de símbolos culturais, levando em conta tanto a produção das obras de arte como a compreensão dessas. A apreciação estética entendida como uma forma do desenvolvimento cognitivo, pode revela formas socialmente construídas de percepção do belo e a origem de certas referências culturais, que surgem a partir do questionamento e do dialogo sobre obras de arte ou imagens em geral. A pesquisa de Parsons apontada no texto de Hernández mostra cinco etapas diferentes de apreciação estética, que vão desde as percepções básicas da imagem (representação) até o cume do processo que seria a interpretação autônoma do indivíduo frente a imagem, essas etapas são: 1-favoritismo, 2- beleza e realismo, 3- expressão, 4- estilo e forma, 5- autonomia. Em meio as discussões sobre ensino de arte não poderia faltar as questões que envolvem o momento histórico em que vivemos, a contemporaneidade, também chamada de pós-modernidade. “ Tal como o formula Hargreaves, o pós-moderno pode ser considerado um fenômeno estético, cultural e intelectual que abarca um conjunto concreto de estilos, práticas e formas culturais nas artes plásticas, na literatura, na música, na arquitetura, na filosofia e no discurso intelectual em geral – pastiche, colagem, desconstrução, falta de linearidade, mescla de períodos e estilos, etc.” É muito importante se refletir sobre o conceito de pós-modernidade, pois isso influenciar todos os campos do saber gerando novos paradigmas no conhecimento. A arte passa a ser a representação de significados culturais e sociais , ganha assim um vasto campo para a livre interpretação, já que em um obra de arte não há mais verdades absolutas e tudo dependera do olhar que se lança sobre ela de acordo com o contexto em que se vive. Como ponto central desse capitulo cinco está a noção de interpretação como chave para a educação. ”Interpretar é, portanto, decifrar. Implica decompor um objeto (representação) em seu processo produtivo, descobrir sua coerência e dar aos elementos e às fases obtidas significados intencionais, sem perder nunca de vista a totalidade que se interpreta”. Entendida dessa forma a interpretação exige do indivíduo buscar em suas experiência pessoais significados que possam ser associados ao que ele esta vendo, essas associações colaboram para que o indivíduo complete o que ele já conhece com o novo conhecimento adquirido de acordo com suas necessidades e seu contexto socio-cultural, tornando-se um ser autônomo capaz de pensar e recriar seu próprio mundo, que me parece ser o grande objetivo da educação construtivista como um todo.


http://mediadoresdearte.blogspot.com/2010/03/mediacao-educacao-e-cultura-visual-uma.html
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Tarefa da semana-05

SEMANA-05

30 de abril a 06 de maio


Tendências pedagógicas e o ensino de artes - panorama histórico

Neste módulo de nossos estudos realizaremos uma breve pesquisa sobre alguns aspectos da história do ensino de artes visuais no Brasil. Qual o objetivo deste estudo?

Diz Ana Mae Barbosa:
"É fundamental conhecer a história do ensino de arte para perceber a realidade atual e lidar criticamente com ela."

Desejamos, pois, responder às seguintes questões:
- Até que ponto nossas ações no ensino de artes estão demarcadas pelas experiências anteriores?
- Qual a contribuição de cada período histórico para o nosso pensamento em educação e arte?

Conforme Ana Mae Barbosa é preciso unir a consciência histórica e a reflexão crítica para construir práticas e teorias que atendam à realidade atual e que possibilitem a aquisição de conhecimentos em arte.
Considerar a área de artes como área de conhecimento é algo relativamente novo em nossa história. E é o enfoque que a área recebe a partir da nova legislação da educação.

Em nossa história há uma sucessão de diversos modos de conceber o processo de ensino-aprendizagem em arte. O ensino de arte está relacionado com os diferentes modos de conceber processos educacionais, de maneira geral. E também se relaciona com os próprios modos de conceber arte e processos de criação artística.

De acordo com FERRAZ e FUSARI (Metodologia do Ensino de Arte, constante na bibliografia), há duas vertentes principais entre as tendências pedagógicas:
1. A idealista-liberal:
"A educação por si só garante a construção de uma sociedade democrática e igualitária". Fazem parte desta tendência as escolas tradicional, nova e tecnicista.
2. A realista-progressista:
Surge nos anos 60. Acredita no poder da escola, especialmente a escola pública, no processo de conscientização do povo, no sentido de ocasionar transformações no instituído. Fazem parte desta vertente as escolas libertadora, libertária, crítico-social dos conteúdos e construtivista.

Estudaremos de que maneira o ensino de artes foi pensado e praticado em cada uma destas tendências formando seis grupos de estudo, que serão subdivididos em pequenos grupos para facilitar o trabalho:
Grupo 1: Escola tradicional
Grupo 2: Escola nova
Grupo 3: Escola tecnicista
Grupo 4: Escola libertadora e escola libertária
Grupo 5: Escola crítico-social dos conteúdos
Grupo 6: Escola construtivista
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Os seis grandes grupos de estudo se subdividirão em grupos menores , de quatro a cinco participantes. Cada grupo vai elaborar uma apresentação de slides em PowerPoint sobre a escola estudada para ser apresentada em forma de seminário.
Os grupos se organizarão por escolha livre, compondo-se de 4 ou 5 pessoas e inscrevendo-se em uma das seis tendências pedagógicas indicadas. Porém devem observar que pode haver no máximo 3 grupos em cada tendência. O espaço para as inscrições dos grupos é o fórum deste módulo, que já está dividido em seis tópicos, conforme as seis tendências.

O material de pesquisa deverá ser buscado na internet ou na bibliografia do plano de ensino. Algumas autoras que tratam desta questão: Ana Mae Barbosa, Fusari e Ferraz, Mirian Celeste Martins, Rosa Iavelberg.

Aspectos a pesquisar:
- Caracterização geral da escola e enfoque principal para a metodologia do ensino de artes no período.
Reflexão a partir da pesquisa:
- O que permanece presente desta forma de concepção do ensino no contexto atual, considerando principalmente o ensino de artes visuais?
- Podemos aprender algo desta escola?



Atenção! Os grupos deverão se inscrever em cada uma das escolas pedagógicas ou tendências livremente, no fórum abaixo, não sendo mais conforme a sugestão anterior. Observem que em cada uma das tendências deverá haver três grupos de 4 ou 5 pessoas.

Teremos esta e a semana seguinte para trabalhar nesta tarefa.
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segunda-feira, abril 25, 2011


Referencias das imagens publicadas anteriormente.

Maria Jandira de Castro Maropo (EMEF Flórida Mirim - 2º ano ensino fundamental)
jandmaropo@uol.com.br
Mongaguá SP, SP

Durante o ano viajamos pela cultura afro, entre imagens, histórias, danças, músicas, comidas... Conhecemos um pouquinho mais desta rica cultura que tanto nos influenciou.
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O Ensino de Arte Contemporânea em Escola do Município de São Lourenço do Sul

A Arte Contemporânea trabalhada na escola, propicia situações diversas de ensino: provoca o olhar do aluno, tem a capacidade de gerar discussões e confronto de idéias que só vêm a contribuir para sua cultura e senso estético, e ainda, é uma realidade mais próxima no tempo e no espaço para a grande maioria dos alunos brasileiros e gaúchos, do que qualquer período histórico da arte, e que, portanto, não pode ser desperdiçada.

Foi possível verificar na escola analisada o ensino de conteúdos relativos à arte contemporânea, mais enfaticamente sobre a Bienal do Mercosul. No entanto as professoras relatam que não intensificam esses estudos por questões que vão da falta de formação na área, a um contato mais próximo com a produção contemporânea em arte. A própria diversidade de proposições da Arte Contemporânea, e a concentração de eventos do gênero em cidades maiores, tornam-se uma barreira para a sua melhor compreensão a uma grandiosa parcela do público, mesmo que esta situação venha sendo diminuída aos poucos. A Bienal do Mercosul, segundo relatos das professoras, se torna um exemplo importante. Para o caso estudado, influenciou na forma de abordagem da Arte Contemporânea, a divulgação por parte de variados veículos da mídia, que sem isto, a experiência de analisar a produção contemporânea em sala de aula se tornaria bem menos exeqüível, já que a dificuldade com bibliografia e material didático também foram relatadas.

Ainda assim o fato de professoras de arte não virarem as costas ao que está acontecendo na própria região em termos de manifestações do gênero, mostra-se um dado bastante positivo.

*Professor de História da Arte IAD/UFPel, coordenador do Pólo Arte na Escola IAD/UFPel. roberto.heiden@yahoo.com.br

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