Estudos de Artes

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segunda-feira, julho 11, 2011


Pirâmide Ana Mãe Barbosa

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Professor e a aprendizagem hoje.

Hoje, o conceito de professor mudou muito, ele já é visto sob uma ótica diferente, é visto como educador, não mais aquele que detém a informação, mas o elemento capaz, que auxilia o aluno na construção do conhecimento. O educador é o professor reflexivo, aquele que busca seu constante aperfeiçoamento e preocupa-se com a própria formação de forma contínua, para que possa contribuir com seus alunos na descoberta de conhecimentos que os habilitem a ser autônomos e críticos. Com isso sua responsabilidade se torna maior, pois as grandes facilidades oferecidas pela tecnologia nos apresentam alunos detentores de informações atualizadas, o que nem sempre é possível ao professor, pois suas atribuições muitas vezes o impossibilitam de acessar os canais de informação disponíveis.
Apesar da disponibilidade de acesso às informações, está afeta ao professor a preparação de seus alunos para enfrentarem as mudanças que ocorrem no mundo globalizado, principalmente neste início de século, quando vislumbramos avanços extraordinários em todas as áreas, o que exige do homem sua evolução no mesmo ritmo para que possa buscar sua autonomia num espaço competitivo, onde a é fundamental estar centrada no conhecimento e na capacidade de acompanhar as mudanças.
É nesse momento que floresce a figura do professor reflexivo, elemento que, desde o início da sua formação, questiona o quê e o porquê das coisas, inconformado pelo simples fato de não ser possível que tudo aconteça sempre da mesma maneira sem nunca haver alguém capaz de interferir nessa trajetória com o intuito de mudar, transformar, fazer novo, revolucionar e melhorar.
Portanto acredito que nessa trajetoria faz-se necessario desacomodar, é muito dificil, pois requer trabalho, dedicação, pois é um momento de busca, e mais o professor reflexivo preocupa-se não só buscar, mas dividir o que aprende com os colegas educadores e seus educandos.
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sábado, julho 09, 2011


PROFESSOR

Não há receitas para ser um “bom professor” ou uma “boa professora”,
há inúmeras possibilidades de ser docente.
Uma docência que se faz “artista”
pode ser aquela que assume o seu trabalho
como um processo de ir e vir,
de rascunhar, rabiscar, voltar a desenhar-se.
Um trabalho sobre si mesmo que não se faz sozinho.
As relações intersubjetivas são fundamentais para a formação docente.
Não há estética de si mesmo na solidão.
A formação docente é uma ação compartilhada com pares,
grupos diversos (dentro ou fora da escola).
Olhar a docência esteticamente, como uma “obra de arte” é,
de alguma forma, assumir que a cena docente é feita de dificuldades,
dissonâncias, resitências, frustrações,
erros, acertos, mudanças de rumo,
dúvidas, incertezas, conquistas, sucessos.


LOPONTE, 2007



Quando pergunto aos estudantes do curso de
História da Educação sobre suas
experiências escolares, eles sempre
destacam o papel de algum professor
que os levou a enxergar a realidade
com outros olhos, que lhes transmitiu
paixão por aprender, que gostava de
tudo que fazia, que mantinha uma
relação personalizada. Os outros
professores caíram em
esquecimento, assim como as
matérias que eles ensinaram. O
tipo de professor da pergunta.


Fernando Hernández

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AVALIAÇÃO CONFORME HERNANDEZ E OUTROS TEÓRICOS.



O processo avaliativo em Artes Visuais deve ser realizado de forma processual e mediadora, onde sejam contempladas várias etapas de cada ação da Proposta Triangular trabalhada. Para isso, o diálogo entre a arte/educador e os estudantes é fundamental, para que estes possam acompanhar e participar ativamente desse processo, sugerindo também novos direcionamentos para o mesmo. Sobre isso, os PCNs para o Ensino Fundamental, nos orientam sobre a participação dos estudantes no processo de avaliação, quando sugere:


Dessa forma, podemos concluir que, pelo diálogo, novas construções vão sendo erguidas, possibilitando ampliação dos processos de correlação artística e estética; e possibilitando também a ampliação na forma de conhecer e perceber sua própria produção e a produção do outro. Também os PCNs nos esclarecem sobre a avaliação em Artes quando apresenta a concepção de avaliação. Principalmente no que se refere à avaliação como elemento para repensar e propor novas ações para o estudante. Mas, é preciso considerar a avaliação como instrumento que leve o educador a repensar sua prática, “é pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. Paulo Freire


Nesse sentido, rever todo o processo de avaliação adotado pode levar o arte/educador a propor e ressignificar os caminhos planejados, adotando novos percursos ou seguindo e avançando no percurso escolhido, a partir da reflexão sobre o que foi ensinado, como foi ensinado e como os alunos aprenderam. Segundo os PCNs, a avaliação que o educador faz do processo pode levá-lo a observar seu modo de ensinar e a criar novas estratégias e novas orientações didáticas para a sua prática.


Hernández alerta que não basta o tema ser "do gosto" dos alunos. Se não despertar a curiosidade por novos conhecimentos, nada feito. "Se fosse esse o caso, ligaríamos a televisão num canal de desenhos animados", explica. Por isso, uma etapa importante é a de levantamento de dúvidas e definição de objetivos de aprendizagem. O projeto avança à medida que as perguntas são respondidas e o ideal é fazer anotações para comparar erros e acertos isso vale para alunos e professores porque facilita a tomada de decisões. Todo o trabalho deve estar alicerçado nos conteúdos pré-definidos pela escola e pode ou não ser interdisciplinar. Antes, defina os problemas a resolver. Depois, escolha a disciplina. Nunca o inverso.


A conclusão pode ser uma exposição, um relatório ou qualquer outra forma de expressão.


É importante ainda frisar que há muitas maneiras de garantir a aprendizagem. Os projetos são apenas uma delas. "É bom e é necessário que os estudantes tenham aulas expositivas, participem de seminários, trabalhem em grupos e individualmente, ou seja, estudem em diferentes situações", explica Hernández.






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ARTE E OS ADOLESCENTES E JOVENS

"O professor precisa entender os pensamentos, angústia, anseios, valores e preferências de sues alunos adolescentes e jovens, assim conhecendo-os na sua realidade, ao planejarmos nossas aulas, com conteúdos direcionados a estes, será produtivamente absorvido e de real aprendizagem". Na opinião de Furtado.


O sujeito tem sua própria história e é a partir dela que reflete a realidade. Assim, para que ocorram mudanças, determinadas historicamente, mas como processo subjetivo, não basta o processo de assimilação através da linguagem e do pensamento (entendidos como sendo sempre mediados pelos sentimentos), seria simplista afirmar que a apropriação das determinações por parte do sujeito, a sua apreensão racional, é suficiente para a ocorrência do processo de re-significação, ou de transformação dos sentidos.(FURTADO, 2001).

A partir da vivência dos alunos jovens, que nesta fase estão construindo sua identidade pessoal e também preocupada com sua inserção na sociedade, ocorrendo, neste momento, grandes transformações, tanto física, quanto de liberdade de escolhas e a sua própria visão de mundo. Neste momento no Ensino de Arte, deve-se explorar o máximo do potencial de seus alunos adolescentes e jovens, levando-os a realizar descobertas sobre o mundo que o rodeia e a si próprio, possibilitando novas experiências, desenvolvendo aptidões onde lhe darão segurança sobre si para enfrentar o mundo dos adultos.
Entender os adolescentes e jovens no seu contexto é estar diante de vários desafios, idéia de beleza ditada pela mídia, consumismo exagerado de produtos, vícios, descriminação, necessidade de se afirmar em um grupo, de sentimentos confusos, sensibilidade aos extremos, regras a serem quebradas, questionam normas e valores.
Ao contextualizar a Arte entre adolescentes e jovens, mostrando que ela está inserida no cotidiano e faz parte do processo histórico de cada povo refletindo padrões sociais, sentimentos, informações por meio de diferentes linguagens Artísticas, resultando em trabalhos artísticos expressivos, de forma mais prazerosa e cheia de vivências pessoais, onde se posicionará de forma crítica sobre seu trabalho e de seus colegas.



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CURSO DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS

Plano de Aula
Disciplina:
Planejamento Educacional em Artes
Professora Formadora: Andrea Hofstaetter
Tutoras: Patrícia Vianna Bohrer e Lúcia Moraes
Objetivos:
Conhecer a obra do grafite.
Compreender o grafite como uma produção artística.
Identificar em sua cidade as interferências artísticas, como grafite.
Refletir e formar opinião sobre a questão da invasão do espaço publico e a
preservação do patrimônio.
Aulas: o4
1ª aula.
Material:
Papel – cartão, radiografias velhas ou papel sulfite A4 ou A3.
Estilete
Tinta spray de várias cores.
Tintas de tecido.
Pincéis e esponjas.
Camiseta branca.
Compreensão de conceitos.
Questionamentos aos alunos:
O que sabem sobre o grafite?
O que pensam sobre essa manifestação: é arte ou sujeira?
Existem grafites em seu bairro?
Vocês prestam atenção aos muros da cidade enquanto se locomovem?
Grafitar a cidade é considerado crime. Por quê?
2ª aula.
Atividades:
Pesquisar na internet sobre o que diz a legislação sobre o grafite. Alguns
artistas grafiteiros e suas obras, a diferença entre grafite e pichação. (sala do
laboratório).
3ª aula.
Grafitar uma camiseta.
Com o Papel – cartão, radiografia ou papel sulfite construa uma máscara
simples, para servir de modelo. Utilize lápis para desenhar e o estilete para
recortarão a parte interna da imagem como os olhos, nariz e boca.
Coloque a camiseta esticada fixada com fita crepe no papelão e coloque a
máscara para pintar, cuidando para que os jatos de tinta devam ser de curta
duração e nunca com a lata parada no mesmo ponto. Procure manter sua mão
sempre em movimento enquanto o jato de tinta estiver saindo da lata.
Pinte as áreas livres do molde com pincel ou esponja se preferir usar as
tintas de tecido.
Deixe secar bem.
Pronto! Aí está uma camiseta grafitada!
4ª aula.
Avaliação:
Propor a escrita de um texto opinativo sobre a arte do grafite. Ofereça um
roteiro de apoio para a redação:
Introdução:
Apresentar a diferença entre o grafite e a pichação.
Em sua opinião, o grafite é uma arte?
Desenvolvimento:
Os grafiteiros queriam que seus trabalhos ficassem nas ruas, e não que
estivessem presos em galerias e museus. O que você pensa sobre isso?
Dos artistas grafiteiros que você conheceu de qual mais gostou? Por quê?
Como foi a experiência de produzir uma máscara?
Conclusão:
Se pudesse grafitar sua imagem em algum lugar da cidade, em qual seria?
Por quê?
Referencias:

http://trem.trensurb.gov.br/paginas/paginas_noticias_detalhes.php?codigo_si
temap=113&PHPSESSID=38e5a37250f38ab7cc06c713a65f593d&sitemapPage=8
&PHPSESSID=38e5a37250f38ab7cc06c713a65f593d

http://www.artbr.com.br/ruiamaral/graffiti/vilamariana/index.html

http://marixabo.wordpress.com/2008/03/21/os-gemeos/

http://pt.scribd.com/doc/18014013/Graffiti-Os-Gemeos


http://blogs.radarurbano.com.br/enyce/?cat=42


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O visual da escola

Os estudos sobre cultura visual mostram que as imagens presentes em nosso cotidiano são fundamentais na formação de uma cultura crítica nas crianças e nos jovens. Como a escola é, desde cedo, um dos principais espaços freqüentados por eles, ela ajuda (ou atrapalha) no processo de alfabetização visual. Por isso, antes de colar algo na parede de sala, pense: o que esse desenho, foto, mural ou cartaz vai representar para meus alunos? "O educador precisa evitar oferecer aos estudantes um espaço carregado de significados preestabelecidos", afirma Fernando Hernández.



O alerta vale principalmente para as classes de Educação Infantil. A pretexto de oferecer um ambiente "familiar", é comum ver as salas decoradas com personagens de histórias infantis e de desenhos animados. Os especialistas garantem que isso só ajuda a cristalizar estereótipos nos pequenos - e não auxilia em nada no trabalho de educar o olhar. "O ideal é que os espaços sejam preenchidos com representações criadas pelas próprias crianças", diz Irene Tourinho, vice-coordenadora do curso de pós-gradução em Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás. Uma idéia: professores e alunos podem levar objetos importantes para eles (brinquedos, objetos de uso pessoal ou da decoração de casa etc.) e montar uma exposição para que todos observem e troquem informações sobre a importância de cada peça para seu dono, um trabalho ao mesmo tempo único e enriquecedor


http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/mundo-imagens-ler-426380.shtml
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