sábado, julho 09, 2011


PROFESSOR

Não há receitas para ser um “bom professor” ou uma “boa professora”,
há inúmeras possibilidades de ser docente.
Uma docência que se faz “artista”
pode ser aquela que assume o seu trabalho
como um processo de ir e vir,
de rascunhar, rabiscar, voltar a desenhar-se.
Um trabalho sobre si mesmo que não se faz sozinho.
As relações intersubjetivas são fundamentais para a formação docente.
Não há estética de si mesmo na solidão.
A formação docente é uma ação compartilhada com pares,
grupos diversos (dentro ou fora da escola).
Olhar a docência esteticamente, como uma “obra de arte” é,
de alguma forma, assumir que a cena docente é feita de dificuldades,
dissonâncias, resitências, frustrações,
erros, acertos, mudanças de rumo,
dúvidas, incertezas, conquistas, sucessos.


LOPONTE, 2007



Quando pergunto aos estudantes do curso de
História da Educação sobre suas
experiências escolares, eles sempre
destacam o papel de algum professor
que os levou a enxergar a realidade
com outros olhos, que lhes transmitiu
paixão por aprender, que gostava de
tudo que fazia, que mantinha uma
relação personalizada. Os outros
professores caíram em
esquecimento, assim como as
matérias que eles ensinaram. O
tipo de professor da pergunta.


Fernando Hernández

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